Era dezembro quando eu, José, embarquei em uma aventura de sonho: uma viagem à Finlândia. Meu destino era Helsinki, a capital gelada e encantadora, terra das mil ilhas, e sauna para cada habitante. Ao desembarcar no aeroporto de Helsinki-Vantaa, senti o ar gelado cortar meu rosto. A neve cobria tudo, como um manto branco. Peguei meu casaco e saí em busca de aventuras. Helsinki me recebeu com sua arquitetura moderna e elegante, país que tornou independente da Rússia em 1917, encontrei já no aeroporto com Felipe um brasileiro migrante, ele me contou sobre a cultura local e me levou a experimentar a culinária típica, Poronkaristys, um prato típico de carne de rena (viado) coberta por purê de batata, prato saudável onde a carne é nutritiva, isto na praça do mercado central em Helsinki, ali mesmo  visitamos belíssima  Catedral de Helsinki,  igreja luterana seguida por mais de 80% da sua população, um ícone da cidade,  nessa epoca do Natal na praça é tomada por barracas típicas, comercio e produtos de animais nativos, bebi um chocolate quente saboreando um doce caseiro, eu como um curioso sempre indagando-o, afinal precisava encontrar elementos subjetivos para concluir de onde afinal chegar ao título novamente conquistado pela sétima vez, “O País mais feliz do mundo”, e agora, porque não visitar um bunker onde tem piscinas, toboáguas, hidroginásticas e saunas, construídas  no subterrâneo, na piscina tive a sensação em dar algumas braçadas na temperatura de 28 graus, experimentando a tradicional sauna finlandesa, relaxando em temperaturas altas mas sem mergulho no lago congelado, por falar em bunker, Helsinki, cidade subterrânea atualmente abrigando pistas de Karts, parques aquáticos e muitos outros, porém não tive a oportunidade de conhece-los todos, pode tornar abrigos em poucos dias diante de uma guerra,  colocando em segurança toda população da cidade, até mesmo em se falando de guerra nuclear caso venha acontecer. Vamos para o transportes, metros, ônibus, bondes todos  compartilhados diante de um horário milimetricamente pontual, independentemente do tempo, principalmente no inverno, onde a temperatura cai drasticamente em torno de menos 15 graus em alguns dias, diante de uma média de – 0 a 3, 5 positivas, um detalhe o metro não tem catracas, cada cidadão ou turistas, ou tem o app, ou tickets pagos nas estações 1,60 euros para uma hora e trinta minutos, com pouca fiscalização, a consciência é de cada um, com muito cuidado, caso pego sem comprovantes a multa é de 100 euros, caminhando pelas calçadas,  muita neve, e quando cai chuviscos deixando placas de gelos, tornando escorregadios,  muito embora diariamente os trabalhos de retiradas de montanhas de neve e gelos que ficam pelas calçadas, e os cuidados com os cidadãos, colocando pedriscos para que os mesmos tenham plena segurança em andar, sentindo a cultura local que faixa de pedestre é exatamente faixa de pedestre. Quando a neve cai a sensação  

é indescritível caminhando pelos bosques, lagos e o mar báltico, onde algumas curiosidades pude presenciar, em trechos à frente do mar são reservados para cães de porte grandes, médios e cães de porte pequenos, que no verão se refrescam em suas águas quentes. Temperaturas muito baixas e mar totalmente congelados, pisando sobre as águas sentindo um Deus, onde ele andou pelo mar da galileia e eu pelo mar báltico. 

Vamos dar um intervalo em Helsinki, que tal fazer uma visita a Paris, a capital da França, é mundialmente famosa por muitas razões sua arquitetura icônica, culinária deliciosa e sua história rica. No entanto, um dos apelidos mais conhecidos de Paris é “Cidade Luz”, começa a peregrinação, de fato andar pé pelo centro oportunidade de conhecer os pontos turísticos; começando pelo Museu do Louvre passeando pela Pirâmide de vidro me sentindo o ator Ton Hanks como Robert na trilogia do Código da Vince, em busca do famoso Santo Graal,  seguindo até a Catedral de Notre Dame tendo felicidade de conhecer seu interior, depois de alguns anos fechada pelo incêndio ocasionado em 15 de abril de 2019 com reabertura em novembro de 2024, dentro do tempo religioso a sensação ´com certeza é indescritível a fé toma conta do seu corpo, e resta somente a agradecer à Deus, a oportunidade de estar presente em uma das mais antigas Catedrais góticas construída em 1163, dedicada a Virgem Maria,  andando mais um pouco temos a torre Eiffel sem entrar muito em dados históricos, um símbolo de Paris e da França e ‘o monumento imperdível a visitar quando estar na cidade, proximo Arco do Triunfo monumento mais representativo de Paris significando  vitórias do exército francês sobre o comando de Napoleão, que tal agora andar pela Champes Élyseés com quase dois quilômetros de extensão, a Champs Élysees é a mais bonita e conhecida via de Paris e uma das avenidas famosas do mundo, vibrante pelo seu comercio, lojas departamentos maioria grifes internacionais, ao entardecer nessa época se torna maravilhosa com esplendor de suas luzes ao longo da avenida, andando pela calçada não poderia deixar de tomar um café e macaron pequeno biscoito de sabores variados, redondo e crocante de dar agua na boca  numa charmosa cafeteira. Dia seguinte, visitamos a Basílica de Sacré de Coeur construída toda em mármore branca em seu interior, na sua torre abriga o sino mais pesado do mundo chegando a mais de 20 toneladas, seguindo adiante até o Jardim de Luxemburgo, muita área verde com seus 22.000 metros quadrados caminhando pelo jardim encontrando uma coleção exuberante de estatuas. Voltando à Helsinki. 

Helsinki, Suécia e Estônia, praticamente três fronteiras, que tal Suécia, meio de locomoção Navio Silja Symphony de Helsinki a Estocolmo cruzeiro operando de entre essas cidades, passageiros e transportes de veículos saindo diariamente, simplesmente reservando pelo app e retirando o ticket  nos guichês da Marina, e seguir viagem sem checkin  e nem checkout. Não entrando nos méritos  conceitos históricos, apenas como turista, caminhando pelo centro histórico seguindo até o Palacio Real com belíssima troca de guardas frente ao referido,  o frio neste dia estava insuportável, temperaturas muito baixas, buscando aquecimento no “Vete-Katten”, um cafeteria requintada desde 1920, servindo cafés, doces, um dos pontos turísticos mais visitados em Estocolmo. 

De volta para Helsinki com uma frustação de não testemunhar o espetáculo da Aurora Boreal, dançando no céu noturno em faixas luzes coloridas, quiçá um dia. Após um tempo, era hora de partir. Felipe me acompanhou ao aeroporto, obrigado disse eu, agradecendo a hospitalidade. 

Uma reflexão A Finlândia me ensinou sobre resiliência, hospitalidade e beleza em meio ao frio. Levei comigo memorias inesquecíveis e um pedaço do coração finlandês, com certeza de uma experiencia única.  

Dezembro 2024 

Jose C Piccirilo.